Prevenção à Covid-19: lavar as mãos, passar álcool gel ou usar máscara?
20/03/2020 12:29 em Saúde

A pandemia de coronavírus tem exigido maiores cuidados da população para evitar a disseminação da enfermidade. Isso causou um fenômeno pela busca desenfreada de máscaras e álcool gel a ponto de causar desabastecimento dos produtos nas cidades. Mas como saber no que focar quando o assunto é proteger-se?

As autoridades em saúde tem frisado que uma das formas mais baratas e eficazes para evitar doenças infectocontagiosas como a Covid-19 é o hábito de lavar as mãos com água e sabão. O álcool gel é apontado por autoridades sanitárias do Brasil e dos Estados Unidos como outra arma bastante eficaz na eliminação do vírus, mas sua utilização é recomendada apenas como alternativa à lavagem das mãos, ou seja, somente use álcool gel quando não houver outra alternativa. Essa orientação é dada porque o álcool gel pode não funcionar quando as mãos estiverem muito sujas ou oleosas.

A indicação é que o álcool gel seja uma alternativa para se carregar quando for necessário sair para outros locais onde não houver acesso à água e sabão e que haja necessidade de sair de casa. Também é indicado para estabelecimentos que ainda estejam com atendimento ao público.

Quanto às máscaras, ainda não existe nenhuma recomendação quanto ao uso das mesmas como forma de prevenção ao vírus. Quem deve fazer uso deste aparato são os profissionais em saúde, que estão diretamente expostos a toda forma de contaminação, e pessoas que apresentam sintomas como tosse e dor de garganta. A máscara, neste caso, ajuda a diminuir a dispersão de fluidos que podem conter vírus.

De acordo com o médico Drauzio Varella, o uso de máscaras não é recomendado em situações como transporte público, na rua, escritórios ou em qualquer lugar aberto. Segundo o médico a máscara tem um tempo de vida útil de no máximo 2 horas e logo após isso sua eficiência cai muito. A utilização do dispositivo por longo tempo traz uma falsa sensação de segurança, o que pode causar descuido na principal ação: manter as mãos higienizadas.

Portanto, pessoas que não são profissionais em saúde e que não apresentam sintomas como tosse, que pode disseminar fluido no ambiente, não devem fazer uso desse aparato, evitando também a falta do produto para quem realmente precisa.

 

Texto*/Fotomontagem**: Ronei Bueno (*Com informações do Portal Drauzio Varella/**Imagens da internet)
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